24 novembro, 2011

“Dá um final Feliz ao teu Lixo”

No passado dia 15 de Novembro de 2011, realizei uma Acção de Sensibilização em Educação Ambiental sobre Reciclagem, destinada a Crianças de um Centro Infantil com as Técnicas, Sandra Faísca e Sofia Duarte.
 A Acção de Sensibilização na área dos resíduos visou “contribuir para a criação de uma nova consciência ecológica, promover a formação de valores e atitudes tendentes à adopção de comportamentos favoráveis ao ambiente, designadamente a prática dos 3 R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Ajudar no desenvolvimento de competências básicas nas crianças, incentivando à participação activa na preservação do ambiente urbano e estimulando o desenvolvimento das famílias e da comunidade.” (Fonte: Guia de Pistas…para melhorar o ambiente do Programa “Lisboa Limpa tem outra Pinta” 1999-2000, Câmara Municipal de Lisboa)
O objectivo desta acção foi sensibilizar as crianças para a realização da reciclagem e a prática dos 3 R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar).
Para abordar o tema, começámos por mencionar algumas acções para se ser amigo do Ambiente, como por exemplo, não deitar o lixo para o chão, não cuspir para o chão e não tomar duches de imersão. Seguidamente, explicámos de uma forma simples a importância de fazer a reciclagem, quantos ecopontos existem e respectivas cores e o que cada um recebe.
Desta forma, demos início às actividades, para consolidar o tema abordado. Assim, a primeira actividade realizada foi “Reciclar é o que está a dar”, que tem como objectivo as crianças retirarem um material que deveriam depositar correctamente nos ecopontos mencionados anteriormente.


Imagem 1 - Actividade "Reciclar é o que está a dar"
 
Continuamente, realizámos uma Ficha de Actividades, em que as crianças deveriam pintar os caminhos, dos resíduos até ao ecoponto correspondente.

Imagem 2 - "Ficha de Actividades"

Seguidamente, realizámos também uma actividade denominada “Nem todo o lixo é lixo”, que tinha como finalidade decorar um desenho que lhes era facultado com materiais reciclados, praticando desta forma a Reutilização.

Imagem 3 - Actividade "Nem todo o lixo é lixo"

Imagem 4 - Actividade "Nem todo o lixo é lixo"

Para finalizar esta acção de sensibilização sobre a Reciclagem, disponibilizámos outras sugestões de actividades a realizar no Centro Infantil, como por exemplo, a Reciclagem de papel, a Recolha de Lixo na praia, a realização de uma Árvore de Natal Ecológica, entre muitos outros.



Educação Ambiental

“Educação Ambiental é Educar sobre o Ambiente, no Ambiente e pelo Ambiente” (Cristina Carapeto, 1998)
(Fonte: Carapeto, Cristina. Educação Ambiental. Universidade Aberta. Lisboa, 2001)

A Educação Ambiental envolve conceitos como a consciência, a participação e o respeito perante o Meio Ambiente que nos envolve.

Considera-se que a Educação Ambiental teve início, como domínio educativo, em 1972, na sequência das recomendações contidas na Declaração do Ambiente, documento que resultou da 1ª Conferência das Nações Unidas para o Ambiente, realizada em Estocolmo. Em 1977, na Conferência Intergovernamental sobre a Educação Ambiental, realizada em Tsibilisi (EUA), criou-se um processo de consciencialização sobre o valor da Natureza, para a população.

O objectivo da Educação Ambiental é consciencializar a população sobre os problemas do Ambiente, sendo que, a população deve ter conhecimentos, competências, motivações e sentido de compromisso, que permitam trabalhar individual ou colectivamente, na resolução dos problemas existentes e prevenir/impedir outros de novo.

 Assim: 

Segundo Fontes (1998), as crianças são o principal alvo do investimento educativo, pois este é o mecanismo através do qual os adultos terão de ser educados e sensibilizados para estas questões, tornando-se claro que a abordagem adoptada precisa de ser estruturada no sentido de tornar a população adulta mais consciente dos problemas ambientais, levando-a a agir de uma forma ambientalmente mais adequada
Acredito que as crianças podem agir como importantes catalisadores de mudança tanto no meio familiar como na comunidade, transmitindo o conhecimento ambiental e influenciando as atitudes e o comportamento dos pais.
É de sublinhar, e segundo o conteúdo funcional do Técnico de Saúde Ambiental (TSA), Decreto-Lei n.º 117/97 de 30 de Maio, este actua na área da Educação para a Saúde e Formação, nomeadamente no que compreende a participação em acções de promoção da protecção ambiental primária e da educação para o ambiente e para a saúde das populações, sendo competente para elaborar e executar projectos de educação para o ambiente que têm como objectivo a sensibilização e promoção da adopção de comportamentos, por parte das populações alvo, conducentes a um desenvolvimento sustentável, como pode realizar acções de sensibilização ambiental de âmbito comunitário, através de campanhas e de distribuição de informação à população residente na sua área de intervenção.

16 novembro, 2011

Higiene Respiratória e Etiqueta da Tosse

De acordo com as orientações da Direcção-Geral da Saúde (DGS), o Departamento de Saúde Pública da ARS Algarve I.P., recomenda à população, a vacinação contra a gripe sazonal.
Para além da vacinação, aconselha às pessoas com sintomas respiratórios, a tomada de medidas de controlo de infecção, nomeadamente Higiene Respiratória e Etiqueta da Tosse.


Assim, devem-se tomar as seguintes medidas: 
    - Cobrir a boca e nariz com um lenço de papel ao tossir e espirrar;
    - Colocar, imediatamente, o lenço de papel usado nos recipientes do lixo;
    - Tossir e espirrar para o braço e não para as mãos;
    - Lavar as mãos com água e sabão após contacto com secreções respiratórias e objectos contaminados
Imagem 1 – Cartaz sobre Higiene Respiratória e Etiqueta da Tosse (Fonte: http://www.dgs.pt/)

Deste modo, para uma boa prática de lavagem das mãos, propõem-se os seguintes procedimentos:
Imagem 2 – Cartaz sobre a Lavagem das Mãos (Fonte: http://www.dgs.pt/)

“Proteja-se do Frio”


Com a chegada do Inverno, as temperaturas começam a diminuir e o calor do Verão é substituído pelo frio do Inverno, muitas vezes rigoroso. A Estação do Inverno abrange os meses de Dezembro, Janeiro, Fevereiro e Março, sendo caracterizado, sobretudo pelas baixas temperaturas. Contudo, devido às mudanças climatéricas, o frio rigoroso chega cada vez mais cedo.
Deste modo, a ARS Algarve I.P., através do seu Departamento de Saúde Pública, activou no presente dia 15 de Novembro, o Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas «Módulo Frio», que pretende vigiar e monitorizar as temperaturas do ar, com vista a activar Alertas, sempre que haja risco para a saúde da população.
A exposição ao frio tem um impacto negativo na saúde, tais como, o enregelamento, a hipotermia, o agravamento de diversas doenças, cardiovasculares e respiratórias e até pode provocar a mortalidade.
Assim, este plano tem como objectivo minimizar os efeitos negativos das temperaturas baixas na saúde da população Algarvia, divulgando recomendações como medidas de prevenção e protecção e reforçando a prestação dos cuidados de saúde.
Uma das medidas tomadas é a avaliação diária do risco da população do Algarve, classificada em três níveis de Alerta, conforme a sua gravidade, sendo da responsabilidade do Departamento da Saúde Pública.

 
Tabela 1 – Classificação dos Níveis de Alerta do «Módulo Frio»
Fonte: http://www.arsalgarve.min-saude.pt/site/index.php

Perante uma situação de risco, onde as temperaturas sejam preocupantes, será comunicado aos Serviços de Saúde, às Entidades com responsabilidade na Protecção da população, Instituições, Freguesias, Autarquias, Unidades Hoteleiras, entre muitos outros.
É importante tomar em especial atenção aos grupos de risco: os idosos, crianças, sem abrigo e à população que tenha problemas de saúde (doenças crónicas).

Para reforçar esta ideia é fundamental acompanhá-la com um folheto sobre o Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas «Módulo Frio».

Imagem 1 - Folheto sobre o Plano de Contigência para as Temperaturas Extremas Adversas «Módulo Frio»
Fonte: http://www.arsalgarve.min-saude.pt/site/images/centrodocs/Folheto_Modulo_Frio_2011.pdf

14 novembro, 2011

A Unidade de Saúde Pública de Vila Real de Santo António

A Unidade de Saúde Pública, do Centro de Saúde de Vila Real de Santo António, do ACES Sotavento é constituída por uma equipa de trabalho multidisciplinar, sendo composta por um Médico de Saúde Pública, uma Higienista Oral, uma Administrativa e duas Técnicas de Saúde Ambiental, que irei acompanhar.

As Técnicas de Saúde Ambiental da Unidade de Saúde Pública intervêm nas seguintes áreas:

  • Vigilância Sanitária de Água para Consumo Humano
  • Vigilância Sanitária de Águas Balneares
  • Vigilância Sanitária de Piscinas Públicas e Semi-Públicas
  •  Prevenção de Doenças dos Legionários em Estabelecimentos Hoteleiros
  • Vigilância Sanitária de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas
  • Vigilância Sanitária dos Estabelecimentos de Comércio Alimentar e de Prestação de Serviços
  • Vigilância Sanitária dos Estabelecimentos Hoteleiros
  • Vigilância Sanitária dos Estabelecimentos Industriais
  • Vigilância Sanitária Prestadores de Serviços e de Estabelecimentos de Apoio Social
  • Vigilância Sanitária de Unidades Privadas de Serviços de Saúde e Unidades de Internamento de Cuidados Continuados Integrados
  • Vigilância de Doenças Transmissíveis – Toxinfecções Alimentares
  • Vigilância Sanitária em Cantinas e Refeitórios de Estabelecimentos de Saúde com Internamento, Escolares e Lares e outros Estabelecimentos Sociais
  • Avaliação das Condições de Segurança, Higiene e Saúde nos Estabelecimentos de Educação e Ensino
  • Vigilância das Condições de Higiene e de Segurança em Parques Infantis
  • Prevenção de Doenças Transmitidas por Artrópodes (Insectos e Ixodídeos)
  • Intervenção Ambiental (Reclamações por Poluição e Insalubridade)
  • Licenciamento de Exercício da Actividade de Acampamentos Ocasionais
  • Promoção da Qualidade Microbiológica das Refeições em Estabelecimentos de Educação
  • Gestão dos Resíduos Hospitalares
  • Educação Ambiental/Educação para a Saúde
  • Sanidade Marítima
 
Desta forma, irei acompanhar as Técnicas de Saúde Ambiental, Sofia Duarte e Sandra Faísca, com o intuito de aprender e aplicar as competências adquiridas ao longo do curso, de forma acertada. Em suma, é um grande privilégio estar inserida nesta equipa, pois irei reter todas as informações transmitidas nas diversas áreas de intervenção desta unidade.

Bem-vindos à “Pegada Ambiental”

“A Saúde Ambiental compreende os aspectos da saúde humana (...) que são determinados por factores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos do ambiente. (...) inclui a avaliação, a correcção, a redução e a prevenção dos factores no ambiente que, potencialmente, podem afectar de forma adversa a saúde das gerações presentes e futuras.”
Plano Nacional de Saúde 2011
Olá Caros Leitores, sejam bem-vindos!

Sou a Ana Sanguessuga, aluna do 4º ano do II Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Saúde de Beja. Encontro-me a realizar o estágio curricular em Vila Real de Santo António, no Centro de Saúde, na Unidade de Saúde Pública do ACES Sotavento, unidade funcional de Vila Real de Santo António.
Esta Unidade de Saúde Pública faz parte de uma rede pública de cuidados primários do Algarve, sendo constituído por três agrupamentos de Centro de Saúde (ACES), sendo eles, ACES Algarve I – Central; ACES Algarve II – Barlavento e ACES Algarve III – Sotavento

Vila Real de Santo António situa-se no Algarve, no distrito de Faro, junto à fronteira Espanhola. Este município é dividido em três freguesias, sendo estas, Vila Nova de Cacela, Monte Gordo e Vila Real de Santo António.
Imagem 1 – Freguesias do município de Vila Real de Santo António

O concelho de Vila Real de Santo António é circunscrito por Tavira, Castro Marim, Rio Guadiana e pelo Oceano Atlântico.


Curiosidade:
O Rio Guadiana separa o extremo português do extremo espanhol e durante muito tempo, Castro Marim era a cidade que protegia o território nacional, nesta zona, da vizinha Espanha, devido aos problemas políticos. Consequentemente, em 1773, foi assinada uma Carta Régia que mencionava a criação de uma cidade no extremo algarvio, intitulada Vila Real de Santo António.
Esta cidade surgiu no local onde antes existia uma povoação de pescadores denominada Santo António da Arenilha. O ministro do Rei D. José I, Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal), foi o responsável pela fundação desta cidade.
Em 1774, as Casas da Câmara, da Alfândega e os quartéis foram terminados e a Igreja estava em construção. Após dois anos, as obras estavam concluídas, sendo os edifícios construídos do mesmo modo que os da Baixa Lisboeta, em paralelo e perpendicular. A cidade de Vila Real de Santo António centra-se na Praça Marquês de Pombal perto da grande marginal do Rio Guadiana.

Imagem 2 – Praça Marquês de Pombal, centro da cidade de Vila Real de Santo António

Entre os séculos XIX e XX, a cidade vivia do sector da pesca, sobretudo da sardinha e do atum, tornando-se num importante centro pesqueiro e conserveiro, também sendo o porto para os barcos importante devido ao transporte mineiro que se fazia desde as minas de São Domingos.
Actualmente, Vila Real de Santo António vive do turismo, devido às inúmeras praias que trazem turistas nacionais e estrangeiros. As fontes de rendimento desta região são a restauração, a hotelaria e o comércio.